terça-feira, 30 de novembro de 2010

Por que os estúdios japoneses só fazem sequências?

O setor de jogos no Japão está morrendo”. A afirmação polêmica foi feita por Keita Takahashi, criador de Katamari Damacy, em entrevista para a revista britânica GamesTM. Ele falava sobre a decadência da indústria no país, e chegou a compará-la com um “zumbi que precisa morrer, mas se recusa a fazer isso.”

De acordo com ele, o setor de games japonês precisa de uma injeção de vida, e que a única forma disso acontecer seria com o total colapso do mercado. “Não sabemos o que fazer até atingirmos o fundo do poço, e só aí conseguimos observar onde as coisas deram errado”. Este coro também é engrossado por duas figuras de peso: Keiji Inafune, ex-Capcom, e Tomonobu Itagaki, do Valhalla Studios.

Segundo o criador de MegaMan, a Tokyo Game Show de 2009 foi decepcionante e a frustração se repetiu na edição deste ano. Para ele, o tamanho reduzido do evento e a ausência de grandes desenvolvedores do país devido a razões financeiras são as principais evidências de que o mercado de desenvolvimento de games japonês passa por sérios problemas.

Para Itagaki, porém, as razões para este declínio vão bem além da indústria de games e estão localizadas na raiz do sistema econômico japonês. “O Japão falhou na importação do capitalismo, ou melhor, não entendeu as lições de uma economia de livre mercado.” O executivo prevê que não apenas o mercado de jogos vai entrar em colapso, mas sim todo o país.

Para se proteger da criseFórmulas consagradas versus ideias novasApesar de parecer exagerada, a afirmação de Itagaki faz um certo sentido. O mercado de games é um negócio como qualquer outro e um dos segmentos mais importantes da economia japonesa. Da mesma forma que outros países de primeiro mundo, o Japão também foi atingido duramente pela crise econômica mundial e chegou a perder o posto de segundo maior produtor do planeta para a China.

Quando a economia está com problemas, os executivos se tornam mais cautelosos e evitam dar pulos muito audaciosos. Com isso, vem o dilema sobre o que é melhor: apostar em fórmulas já consagradas e que se tornaram sucesso de público, ou tentar alçar novos voos investindo em novas ideias e conceitos? A resposta parece óbvia.

Um dos exemplos claros disso é a line-up principal da Capcom para o Nintendo 3DS. Para alavancar o console, a empresa decidiu investir em ports ou sequências diretas de títulos consagrados. O portátil receberá jogos como MegaMan Legends 3, Street Fighter IV e duas versões de Resident Evil.


O fenômeno se repete com outros estúdios. Basta acessar o Top Jogos para Nintendo 3DS aqui mesmo no site e observar que os dez games mais procurados pelos usuários são sequências, oito delas sendo produzidas por estúdios japoneses. O primeiro game a não se encaixar nesta categoria aparece apenas na 28ª posição: o adventure Hollywood 61. Tal comportamento parece ser mais um incentivador para a visão conservadora dos executivos das desenvolvedoras.
Do outro lado do mundo, e da moeda
Enquanto isso, estúdios ocidentais vêm acumulando grande sucesso de vendas com seus títulos. O espaço aberto pelos desenvolvedores japoneses permitiu a criação de novas franquias que estão conquistando cada vez mais espaço no coração dos gamers e fugindo do “mais do mesmo”.Sim isso é verdade meus caros um exemplo disso é o Call of Duty Black Ops '-'






No início de novembro, Keiji Inafune deixou a companhia alegando que não tinha mais para onde se desenvolver lá dentro. De acordo com ele, assumir um cargo de gerência seria o melhor movimento para sua carreira, mas para um criador de jogos, tal escolha significaria a morte. O mesmo discurso, aliado à falta de liberdade criativa, foi adotado por Shinji Mikami, criador de Resident Evil, na ocasião de sua saída da Capcom, em 2007.
Por motivos semelhantes, a Square Enix perdeu Hironobu Sakaguchi, criador de Final Fantasy, em 2004. Praticamente todos os membros da equipe original de Silent Hill, da Konami Productions, também deixaram a empresa alegando diferenças criativas. Esta dança das cadeiras parece coincidir com o declínio nas vendas e uma queda de interesse do público em relação aos títulos que ficaram sem seus criadores.
Será que esse novo Devel May Cry irá ter uma luz no fim do túnel? Tomara !? '-'

domingo, 7 de novembro de 2010

Prince of Persia The Forgotten Sands - PS3

Eae galera, beleza? Como prometi aqui está o vídeo do Prince of Persia The Forgotten Sands para o PS3, ele está disponível para: DS, Wii, PS3, XBox360, PC e PSP!



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

De Volta!

Eae galera, tudo beleza? Aqui é o Pedro de volta e to trazendo um video pra vocês, a voz ta um poco fina pois o microfone está ruim e na hora de colocar o volume eu deixei no mínimo. Peço desculpas mais irei ajeitar isso! Segue o vídeo :



OBS : Em breve video do Prince of Persia The Forgotten Sands (sou fã de Prince of Persia, joguei TODOS, desde o 2D)
Abraços!